I – O aniversário de D. Fernando Saburido

Ontem o arcebispo de Olinda e Recife, S. Excª. Revmª. D. Fernando Saburido, fez 63 anos de idade! Segundo fui informado, o arcebispo não quis “alarde” na comemoração. A discrição exigida fez com que muitos “passassem batidos” em parabenizá-lo. Mas, mesmo com atraso, rezemos para que Deus lhe dê uma vida longa e santa. Que o senhor lhe conceda discernimento para reger, piedade para santificar e sabedoria para ensinar. Parabéns, D. Fernando!

II – Encerramento do Ano Sacerdotal (i)

Saiu em Zenit que o Papa Bento XVI usará o cálice que foi de S. João Maria Vianney! Vejam:

[Nesta] sexta-feira, dia do encerramento do Ano Sacerdotal, a Igreja viverá “a Celebração Eucarística com o maior número de concelebrantes da história de Roma. Estão previstos cerca de 15 mil”, anuncia o mestre das celebrações litúrgicas pontifícias.

Dom Guido Marini revela, além disso, que Bento XVI utilizará, na celebração, o cálice que pertencia a São João Maria Vianney, que hoje é conservado na paróquia de Ars.

[…]

No final da concelebração, antes da bênção final, o Santo Padre renovará o ato de consagração dos sacerdotes a Nossa Senhora, segundo a fórmula utilizada por ocasião da recente peregrinação a Fátima.

III – Encerramento do Ano Sacerdotal (ii)

Fonte: Site do Vaticano

ORAÇÃO PARA O ANO SACERDOTAL

Senhor Jesus, em São João Maria Vianney quiseste dar à Igreja uma comovente imagem da tua caridade pastoral. Animados por seu exemplo e em sua companhia, faz que vivamos em plenitude este Ano Sacerdotal.

Como ele, diante de tua Eucaristia, faz que possamos aprender como é simples e diária a tua Palavra a instruir, como é terno o amor com que acolhes os pecadores arrependidos, como é consolador abandonar-se confiantemente a tua Mãe Imaculada.

Senhor Jesus, por intercessão do Santo Cura d’Ars, faz que as famílias cristãs se tornem “pequenas igrejas”, nas quais todas as vocações e todos os carismas, infundidos pelo teu Santo Espírito, possam ser acolhidos e valorizados. Concede-nos, Senhor, de poder repetir, com o mesmo ardor do Santo Cura, as palavras com as quais costumava se dirigir a Ti:

Amo-te, meu Deus, e meu único desejo é amar-Te até o último respiro de
minha vida.

Amo-Te, ó Deus infinitamente amável, e prefiro morrer amando-Te do que
viver um só instante sem amar-Te.

Amo-Te, Senhor, e a única graça que peço é a de Te amar eternamente.

Meu Deus, se a minha língua não puder dizer a cada instante que Te amo,
quero que meu coração o repita tantas vezes quantas eu respiro.

Amo-Te, ó meu Deus Salvador, porque foste crucificado por mim, e me tens
aqui crucificado por Ti.

Meu Deus, dá-me a graça de morrer amando-Te e sabendo que Te amo.
Amém.

IV – Lady Gaga irrita blogosfera católica


A cantora Lady Gaga tentou ridicularizar a fé católica no seu último clipe. Taiguara Fernandes e Jorge Ferraz comentaram o assunto. Leiam e protestem também!


V – Boff apóia candidatura de Marina Silva, do PV

Fonte. Globo.com

O teólogo Leonardo Boff, ligado ao presidente Lula, declarou apoio à Marina. “Marina nos possibilita reencantar de novo com a política. Traz o olhar novo e é portadora de um sonho de um Brasil que talvez seja, dentro de alguns anos, a grande potência dos trópicos”.

São João Maria Vianney, o Cura D'ars

São João Maria Vianney, o Cura D'ars

 

            A respeito do ano sacerdotal que, de acordo com o desejo do Santo Padre, o papa Bento XVI, hoje se inicia, recomendo a leitura da Carta do Sumo Pontífice Bento XVI para a proclamação de um ano sacerdotal por ocasião do 150º aniversário do dies natalis do Santo Cura D’ars. Deste pronunciamento papal (que, na verdade, é endereçado aos sacerdotes) destaco:

 

            “(…) Os ensinamentos e exemplos de S. João Maria Vianney podem oferecer a todos um significativo ponto de referência. O Cura d’Ars era humilíssimo, mas consciente de ser, enquanto padre, um dom imenso para o seu povo: «Um bom pastor, um pastor segundo o coração de Deus, é o maior tesouro que o bom Deus pode conceder a uma paróquia e um dos dons mais preciosos da misericórdia divina». Falava do sacerdócio como se não conseguisse alcançar plenamente a grandeza do dom e da tarefa confiados a uma criatura humana: «Oh como é grande o padre! (…) Se lhe fosse dado compreender-se a si mesmo, morreria. (…) Deus obedece-lhe: ele pronuncia duas palavras e, à sua voz, Nosso Senhor desce do céu e encerra-se numa pequena hóstia». E, ao explicar aos seus fiéis a importância dos sacramentos, dizia: «Sem o sacramento da Ordem, não teríamos o Senhor. Quem O colocou ali naquele sacrário? O sacerdote. Quem acolheu a vossa alma no primeiro momento do ingresso na vida? O sacerdote. Quem a alimenta para lhe dar a força de realizar a sua peregrinação? O sacerdote. Quem a há de preparar para comparecer diante de Deus, lavando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote. E se esta alma chega a morrer [pelo pecado], quem a ressuscitará, quem lhe restituirá a serenidade e a paz? Ainda o sacerdote. (…) Depois de Deus, o sacerdote é tudo! (…) Ele próprio não se entenderá bem a si mesmo, senão no céu». Estas afirmações, nascidas do coração sacerdotal daquele santo pároco, podem parecer excessivas. Nelas, porém, revela-se a sublime consideração em que ele tinha o sacramento do sacerdócio. Parecia subjugado por uma sensação de responsabilidade sem fim: «Se compreendêssemos bem o que um padre é sobre a terra, morreríamos: não de susto, mas de amor. (…) Sem o padre, a morte e a paixão de Nosso Senhor não teria servido para nada. É o padre que continua a obra da Redenção sobre a terra (…) Que aproveitaria termos uma casa cheia de ouro, senão houvesse ninguém para nos abrir a porta? O padre possui a chave dos tesouros celestes: é ele que abre a porta; é o ecônomo do bom Deus; o administrador dos seus bens (…) Deixai uma paróquia durante vinte anos sem padre, e lá adorar-se-ão as bestas. (…) O padre não é padre para si mesmo, é-o para vós».

 

E:

 

            “À Virgem Santíssima entrego este Ano Sacerdotal, pedindo-Lhe para suscitar no ânimo de cada presbítero um generoso relançamento daqueles ideais de total doação a Cristo e à Igreja que inspiraram o pensamento e a ação do Santo Cura d’Ars. Com a sua fervorosa vida de oração e o seu amor apaixonado a Jesus crucificado, João Maria Vianney alimentou a sua quotidiana doação sem reservas a Deus e à Igreja. Possa o seu exemplo suscitar nos sacerdotes aquele testemunho de unidade com o Bispo, entre eles próprios e com os leigos que é tão necessário hoje, como o foi sempre. Não obstante o mal que existe no mundo, ressoa sempre atual a palavra de Cristo aos seus apóstolos, no Cenáculo: «No mundo sofrereis tribulações. Mas tende confiança: Eu venci o mundo» (Jo 16, 33). A fé no divino Mestre dá-nos a força para olhar confiadamente o futuro. Amados sacerdotes, Cristo conta convosco. A exemplo do Santo Cura d’Ars, deixai-vos conquistar por Ele e sereis também vós, no mundo atual, mensageiros de esperança, de reconciliação, de paz”.

 

            A respeito das indulgências especiais concedidas, por decreto do Papa, durante o sagrado período do Ano sacerdotal, Zenit publicou há alguns dias, o seguinte:

 

            “(…) Em primeiro lugar, poderão obter a indulgência plenária os sacerdotes que, “arrependidos de coração”, rezem qualquer dia as Laudes ou Vésperas diante do Santíssimo Sacramento exposto para a adoração pública ou no sacrário e, seguindo o exemplo de São João Maria Vianney, ofereçam-se para celebrar os sacramentos, sobretudo a Confissão, “com espírito generoso e disposto”.

            O texto indica que os sacerdotes poderão beneficiar-se da indulgência plenária aplicável a outros sacerdotes defuntos como sufrágio, se, em conformidade com as disposições vigentes, se confessarem, comungarem e rezarem pelas intenções do Papa.

            Também receberão indulgência parcial, sempre aplicável aos irmãos no sacerdócio defuntos, “cada vez que rezarem orações devidamente aprovadas para levar uma vida santa e cumprir os ofícios que lhes foram confiados”.

            Por outro lado, todos os cristãos poderão beneficiar-se de indulgência plenária sempre que, “arrependidos de coração”, assistirem à Santa Missa e oferecerem pelos sacerdotes da Igreja orações a Jesus Cristo e qualquer boa obra.

            Tudo isso complementado com o sacramento da confissão e a oração pelas intenções do Papa “nos dias em que se abra e se conclua o Ano Sacerdotal, no dia do 150º aniversário da morte de São João Maria Vianney, nas primeiras quintas-feiras de cada mês ou em qualquer outro dia estabelecido pelos Ordinários dos lugares para a utilidade dos fiéis”.

            Os idosos, doentes e todos aqueles que, por motivos legítimos, não possam sair de casa, também poderão obter a indulgência plenária se, com ânimo afastado do pecado e o propósito de cumprir as três condições necessárias assim que lhes for possível, “nos dias indicados rezarem pela santificação dos sacerdotes e oferecerem a Deus, por meio de Maria, Rainha dos Apóstolos, suas doenças e sofrimentos”.

            O decreto indica que se concederá a indulgência parcial a todos os fiéis cada vez que rezarem 5 Pai Nossos, Ave Marias e Glórias, e outra oração devidamente aprovada “em honra do Sagrado Coração de Jesus, para que os sacerdotes se conservem em pureza e santidade de vida””.

 

Rezemos pelos nossos sacerdotes!

São João Maria Vianney, rogai por nós!