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Já faz algum tempo que a blogosfera católica sofre ataques, sistemáticos, dos sentinelas do gayzismo. Prontos a dar chiliques e ficar “passados”, os defensores do homossexualismo enquanto “direito” invadem, qual Cavalo de Tróia, os blogs e sites católicos reverberando o seu discurso, vazio e ordinário, na tentativa de calar a voz de quem deles discorda. Querem nos ridicularizar, mas acabam eles próprios expondo-se ao ridículo.

O último caso de “ataque gayzista” do qual tive conhecimento foi o que estão fazendo no blog Jornada Cristã, do Matheus Cajaíba. O caso é o seguinte: o Matheus escreveu, em Abril do ano passado, um post criticando um curso promovido pela PUC de Minas Gerais. No texto, ele demonstrou indignação pelo fato de uma instituição católica de ensino superior estar fazendo promoção de algo que, de forma alguma, se coaduna com os valores do Evangelho, a saber, o gayzismo. Além disso, a flagrante desobediência da PUC às orientações da Congregação para a Educação Católica, justifica ainda mais a sua indignação. Em resumo: o texto não fazia uma crítica direta aos homossexuais, mas à PUC. Mesmo assim, os gays de plantão protestaram. E, mais de um ano depois do post publicado, voltaram ao campo de batalha. Alguns comentários feitos por leitores são “pura” ressonância da imoralidade em que vivem (por isso mesmo, pelo que percebi, o Matheus excluiu alguns deles). Para se ter uma idéia, expressões como “o mundo é gay”, “vocês são uns fascistas”, “você é uma bicha enrustida” são o que há de mais leve…

Posto isso, é preciso fazer algumas considerações para que os gays e os gayzistas saibam que não nos intimidarão:

Primeiro: Não há direito legítimo que contrarie a lei natural. O homossexualismo é um pecado contra a natureza e, portanto, jamais poderá receber a bênção da lei. E ainda que receba, o fará à revelia do Direito. Contudo, concedendo – para fins de argumentação – que o homossexualismo seja um direito, por que o heterossexualismo não o seria? Por que a defesa dos direitos dos homossexuais teria a estranha propriedade de obnubilar os direitos e garantias de quem não é partidário desta classe? Por que os direitos homo teriam precedência sob os direitos hetero? Por qual razão nós, que não concordamos com a prática homossexual, perderíamos a nossa liberdade de expressão? Que respondam os sabichões.

Segundo: O respeito à diversidade não implica a ocultação das diferenças, mas a tolerância à existência delas. Permitam-me, para fins didáticos, uma alegoria: data maxima venia, eu detesto sushi. Mas, mais de uma vez, tive que suportar o gosto horroroso dessa demoníaca invenção dos japoneses. Tolerei o sushi, mas continuo odiando-o com todas as forças de minh’alma. Da mesma forma, tolero o homossexualismo, mas não o aprovo sob hipótese alguma. Ora, se os gayzistas não toleram a presença de blogueiros-heterossexuais-católicos, estão recaindo no erro do qual nos acusam…

Terceiro: A alegação segundo a qual “pior que o homossexualismo é o crime de pedofilia praticado por alguns sacerdotes”, não nos intimida.  Pondo de lado a discussão sobre o nível de gravidade moral dos dois pecados, importa dizer que um erro mais grave não torna o menos grave legítimo. Ou seja: a prática da pedofilia – gravíssima, é verdade – não faz com que o homossexualismo se torne uma alternativa aceitável. Essa argumentação gayzista que tenta legitimar um pecado comparando-o com outro de gravidade superior é completamente non sense e jamais nos conduzirá ao silêncio. Frise-se que a blogosfera católica, em peso, trouxe a público os casos mais gritantes de imoralidade envolvendo sacerdotes (como o do Monsenhor Luiz, que – embora tendo sido flagrado em ato homossexual – foi acusado pela imprensa de pedofilia. O caso foi publicado aqui, aqui, e em tantos outros lugares), bem como as providências da Igreja e pronunciamentos de Sua Santidade, o papa Bento XVI, a este respeito. Não temos, perdoem-me o termo, “rabo preso” com coisa alguma.

Bem, feitos estes esclarecimentos, vale reforçar que nós, da blogosfera católica, estamos plenamente cientes de que a perseguição gayzista sempre ocorrerá. Mas é preciso que saibam: não temos medo. De nada. São Paulo já havia dito que não há comunhão entre os filhos da luz e os filhos das trevas (2Cor 6, 14-15)… Paciência. Escrevi apenas para dizer que, assim como os gayzistas estão de prontidão, nós também estamos. Vejamos quem é melhor sentinela. Vejamos que estará a postos quando o Esposo voltar (Mt 25, 1-13). Como diria o pessoal do CQC, “eles estão à solta, mas nós estamos de olho”… (acho que é isso, não é?) ;).

Eu não publiquei aqui no blog a primeira nota da Diocese de Penedo sobre as [escabrosas] práticas homossexuais de Mons. Luiz Marques Barbosa, de Arapiraca. O caso se tornou conhecido após matéria veiculada no programa Conexão Repórter do SBT. Uma fonte disse-me, hoje, que a equipe deste programa está percorrendo o Nordeste à procura de casos semelhantes ao do ex-Monsenhor Luiz [isto mesmo, ex-Monsenhor: o Núncio Apostólico no Brasil, D. Lorenzo Baldisseri, retirou dele o título de Monsenhor, tendo em vista que este título representa uma honraria papal da qual o referido sacerdote mostrou-se indigno].  Bem, o fato é: o Bispo de Penedo, D. Valério Breda, divulgou uma segunda nota sobre o caso; desta feita, apresentando as medidas que foram tomadas e o atual status do caso. Ei-la na íntegra:

Segunda nota da diocese de Penedo ao Povo de Deus

com relação aos padres acusados de abusos contra terceiros


A celebração da Semana Santa, com suas Liturgias enriquecidas pela fé e pelas belas tradições populares, alcançou especial culminância na Páscoa do Senhor Jesus, celebrada em nossas Paróquias com extraordinário fervor e participação do povo fiel.

Mesmo ainda abalados pelos fatos aberrantes que, como vendaval, sacudiram nossa Diocese, os fiéis católicos e muitos Irmãos evangélicos empreenderam o caminho seguro da penitência e da oração, que só poderá trazer paz e justiça a todos. Com sentimento de grande admiração, agradecemos a atitude magnífica do povo de Deus, que põe sua confiança e sua esperança no sacrifício expiatório da Paixão do Senhor.

Após vinte e quatro dias da primeira NOTA DA DIOCESE DE PENEDO, os desdobramentos que se seguiram pedem que o Bispo Diocesano venha a público para justa e necessária informação ao Povo de Deus e aos meios de comunicação, oferecendo o oficial posicionamento da Diocese, frente aos sinais aviltantes que escarnecem a imagem de nossa Igreja.

Por isso, o BISPO DIOCESANO vem a público para dar justa e necessária informação a todos os fiéis.

  1. A princípio, cabe o esclarecimento de que somente com a veiculação do programa televisivo “Conexão Repórter”, da Emissora SBT, em 11 de março de 2010, apresentando denúncias e identificando os envolvidos, foi que a Diocese tomou conhecimento daqueles fatos.
  2. Reiteramos nossa irrestrita e veemente reprovação de toda conduta escandalosa e possivelmente criminosa do MONS. LUIZ MARQUES BARBOSA, e pela parte que individualmente couber aos demais acusados, do MONS. RAIMUNDO GOMES NASCIMENTO e do PADRE EDILSON DUARTE, do Clero desta Diocese, supostamente envolvidos em atos de abuso ou constrangimento sexual contra terceiros, dentre eles possivelmente menores. Entristece-nos e humilha-nos pensar na situação dramática das possíveis vítimas e da Igreja escarnecida e vilipendiada a causa do comportamento imoral de quem deveria ser mestre de fé e de conduta ilibada. A reportagem televisiva veiculada no mundo inteiro expôs à pública execração o pecado revoltante, que clama por justiça e por inadiável e radical purificação e conversão.
  3. Sentimos ainda mais dilacerante e urgente o apelo por justiça e por reparação, caso seja confirmada a acusação de abuso ou constrangimento sexual contra menores pelos padres citados. Se há jovens vítimas, a Igreja se posiciona incondicionalmente ao lado deles.
  4. Levamos ao público conhecimento que todas as providências previstas no Código de Direito Canônico, estão energicamente sendo tomadas no que se refere a aplicação das penas cabíveis à real condição de cada um dos acusados, a saber:

  1. Com relação ao Monsenhor Luiz Marques Barbosa:

  • Dia 13 de março de 2010: Abertura de Investigação Prévia do Processo Administrativo Penal, de Nº 03/2010;
  • Dia 15 de março de 2010: Nomeação dos Revmos. Padres Daniel do Nascimento Santos e Menete Severiano de Melo Júnior como instrutores e investigadores canônicos;
  • Dia 20 de março de 2010: Notificação da Citação ao referido padre e Afastamento do Ministério Sagrado.
  • Dia 22 de março de 2010: Após a Repreensão Canônica foi imposta a Suspensão Total das Ordens Sagradas, conforme o cân. 1333 § 1;
  • Monsenhor Luiz Marques Barbosa encontra-se em tempo hábil para elaboração de sua ampla defesa.

  1. Com relação ao Monsenhor Raimundo Gomes Nascimento:

  • Dia 13 de março de 2010: Abertura de Investigação Prévia do Processo Administrativo Penal, de Nº 01/2010;
  • Dia 15 de março de 2010: Nomeação dos Rev.mos Padres Daniel do Nascimento Santos e Menete Severiano de Melo Júnior como instrutores e investigadores canônicos;
  • Dia 17 de março de 2010: Notificação da Citação ao referido padre e Afastamento do Ministério Sagrado.
  • Monsenhor Raimundo Gomes Nascimento encontra-se em tempo hábil para elaboração de sua ampla defesa.

  1. Com relação ao Pe. Edilson Duarte:

  • Dia 13 de março de 2010: Abertura de Investigação Prévia do Processo Administrativo Penal, de Nº 02/2010;
  • Dia 15 de março de 2010: Nomeação dos Rev.mos Padres Daniel do Nascimento Santos e Menete Severiano de Melo Júnior como instrutores e investigadores canônicos;
  • Dia 17 de março de 2010: Notificação da Citação ao referido padre e Afastamento do Ministério Sagrado.
  • Dia 31 de março de 2010: Notificação da Repreensão Canônica Pública por ter o referido padre pronunciado declarações inverídicas e infamantes contra o Bispo Diocesano, os Padres e Fiéis, veiculadas em áudio, por meio de órgão de imprensa alagoana, no dia 29 de março de 2010.
  • Pe. Edilson Duarte encontra-se em tempo hábil para elaboração de sua ampla defesa.

  1. Com relação ao Pe. Enaldo da Mota, informamos:

  • No dia 16 de março de 2010, em virtude de rumores que desabonavam a conduta moral do padre, surgidos na cidade de Arapiraca, o Bispo Diocesano o afastou como medida prudencial do Ministério Sagrado e de qualquer outro Ofício ou Encargo Eclesiástico, impondo-lhe residir numa Comunidade Terapêutica.
  • Dia 24 de março de 2010: Após reportagem veiculada pelo programa televiso “Conexão Repórter”, da Emissora SBT, no dia 18 de março de 2010, contendo acusações, supostamente envolvendo o referido padre em atos (ainda não provados) de abuso ou constrangimento sexual contra terceiros, alguns dos quais, possivelmente, menores de idade, o Bispo Diocesano, além do Afastamento do Ministério Sagrado, determinou Abertura do Processo Administrativo Penal em desfavor do Pe. Enaldo da Mota.

  1. Reiteramos o nosso irrestrito compromisso em contribuir eficazmente e favorecer o inquérito policial, instaurado para averiguar a veracidade das denúncias formuladas pelas supostas vítimas, ao tempo em que nos colocamos a total dispor das Autoridades de polícia e da justiça para tudo o que se fizer necessário.

Diante dos escândalos que ferem e desagregam a Grei do Senhor, confiamos na Divina Misericórdia, que nos guie no caminho da penitência e oração e nos conceda o dom da purificação e da conversão, condições indispensáveis para continuar nossa caminhada de Fidelidade a Jesus Ressuscitado.

Dom Valério Breda

Bispo Diocesano de Penedo

Penedo, 06 de abril de 2010

Como já comentei, estou trabalhando, temporariamente, na cidade de Fortaleza. Hoje, após ir à missa, peguei o Jornal e me deparei com este artigo maravilhoso no Jornal Diário do Nordeste. É bom que os laicistas inveterados o leiam e se conscientizem da profundidade das raízes católicas no Brasil, sobretudo no Nordeste do país. Às vezes me pergunto por que a defesa da cultura indígena ou negra é feita de forma tão enérgica (encarada por alguns como “obrigação”), e a defesa da Cultura Católica – que plasmou de maneira muito mais significativa a sociedade brasileira – deve ficar na obscuridade? Doa a quem doer ainda somos a Terra de Santa Cruz!

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Santificados

Monsenhor Quinderé, figura das mais simpáticas do mundo religioso de nossa terra, tem seu nome perpetuado em rua da Aldeota.

 

A tradicional religiosidade da gente cearense motivou, desde tempos remotos, bairros, avenidas, praças e ruas com nomes de santos ou de algo relacionado à religião, às vezes, leves referências. Exemplos: o antigo bairro Alagadiço mudou para São Gerardo; o popular Pirambu, embora muita gente o chame assim, oficialmente é Nossa Senhora das Graças. Piedade, sempre foi assim, da mesma forma que o bairro de Fátima. Santa Terezinha situa-se no antigo Arraial Moura Brasil. E têm os bairros São João do Tauape, Pio XII e João XXIII.

A Praça Dom Pedro II, popularmente chamada Praça da Sé, era, no passado, o Largo da Matriz; a Praça dos Mártires, mais conhecida como Passeio Público, era o Largo da Misericórdia. E têm as praças do Carmo, São Sebastião e Cristo Redentor. Onde foi o Boulevard da Conceição hoje é a Avenida Dom Manuel; a Avenida Duque de Caxias era o Boulevard do Livramento. A antiga Rua do Seminário agora é Avenida Monsenhor Tabosa. E têm as avenidas Monsenhor Salazar, 13 de Maio e Padre Ibiapina.

A atual Rua Pedro Pereira era Travessa de São Bernardo, a Rua Meton de Alencar era Travessa de São Sebastião. A Rua São José era Beco das Almas, a Rua Conde D´Eu era Rua da Matriz, a Rua 24 de Maio era Rua do Patrocínio, a Rua Tereza Cristina era Rua Santa Tereza, a Rua Princesa Isabel era Santa Isabel, a Rua Rodrigues Júnior era Rua da Glória, a Rua Dr. João Moreira era Travessa da Misericórdia. E têm as ruas Santo Antônio, Nossa Senhora dos Remédios, Nossa Senhora de Lourdes.

Padres que foram homenageados nominando ruas de Fortaleza: Anchieta, Mororó, Roma, Frota, Antonino, Quinderé, Francisco Pinto, Luiz Figueiras, Cícero, Monsenhor Catão, Cônego Rosa, Frei Mansueto. No passado, a atual Rua Pereira Filgueiras era Rua do Paço, alusão ao Palácio do Bispo. Ah, ia esquecendo, a antiga Travessa das Belas é a atual Rua São Paulo. E tem a Rua Assunção, homenagem a padroeira de nossa Capital. A Rua Rufino de Alencar, aquela via estreita que liga a Praça da Sé à Praça Cristo Redentor, era o Corredor do Bispo.

MARCIANO LOPES