A respeito da nova Encíclica escrita pelo Santo Padre, o papa Bento XVI, intitulada Caritas in Veritate, deixarei para comentar algo depois que ler. Por enquanto, recomendo o que outros já escreveram:

             Jorge Ferraz apresentou a estrutura da Encíclica e destacou um belíssimo trecho da introdução.

            Taiguara Sousa foi mais longe e comentou o seguinte:

             Alguns pontos me chamaram atenção; o Papa trouxe à tona a questão da vocação. Quase sempre a idéia de um chamado é vista como uma particularidade da vida religiosa. Essa perspectiva só tem fundamento num mundo laicizado, profanizado, onde não há Deus na vida pública e na vida social. Os homens não são apenas cristãos em seus lares e na esfera privada, são testemunhas de Cristo em todos os atos cotidianos. Assim, fiéis a Deus, buscando uma perfeição diária, perfeição esta que não é reflexo de um materialismo moderno de caráter egoístico, mas sim da procura pela plenitude em Deus e na luta contra o pecado, os cristãos devem viver no orbe como arautos do Senhor, convertendo em oração, mortificação, em fé, o trabalho, os problemas, as dívidas, a família.

            O Santo Padre ainda ligou temas de grande importância na modernidade; o relativismo, a laicização, a crise moral, e até mesmo a “hermenêutica da descontinuidade”. Ainda vale lembrar que para os economistas e globalistas sem uma vida espiritual, distantes de uma perspectiva cristã da realidade, as palavras do Papa não passarão de conselhos de auto-ajuda, pintando um mundo de cor-de-rosa, bem distante da prática do mundo real da macro e microeconomia”.

            A Canção Nova publicou uma síntese interessante do documento.

            A Encíclica foi divulgada hoje (07) e, segundo se comenta, tem caráter social. Por ora, é só!