Parece que alguns não leram os argumentos de Jorge em favor da comunhão na boca. É uma pena… A mim, particularmente, parece muito mais sensato comungar na boca. Alguns bispos dos Brasil, porém, pensam de modo diverso. Sagrada e legítima discordância 😉

Recomendação de evitar abraços e mãos dadas durante missas divide fiéis

 

            Dom Pedro Luiz Stringhini, responsável pela região episcopal Belém, mandou uma carta na terça-feira (21) aos padres das 63 paróquias e 140 comunidades da Zona Leste de São Paulo aconselhando mudanças nas missas por causa da doença. São três recomendações: “pedir que os fiéis recebam a comunhão na mão”, “não fazer o convite ao abraço da paz, passando diretamente ao ‘Cordeiro de Deus’” e “não convidar os fiéis a darem as mãos na oração do Pai Nosso”. 

            Não é uma medida alarmista, é uma precaução sanitária. É um ajuste dentro da missa para não precisar suprimir as celebrações”, afirmou o bispo ao G1. A assessoria da arquidiocese disse que o cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, voltará de uma viagem nesta quinta-feira (23) e decidirá sobre eventuais indicações por causa da doença. Enquanto isso, os bispos responsáveis pelas regiões podem adotar medidas específicas.

            Dom Nelson Westrupp, bispo da diocese de Santo André, fez as mesmas recomendações para os padres e diáconos de 95 paróquias de sete municípios: Santo André, São Bernardo do Campo, Mauá, São Caetano do Sul, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. “Eu julguei necessário porque a vida é um dom de Deus e temos a obrigação de cuidar do outro, de sua saúde”, afirmou. Um e-mail com as indicações foi enviado às paróquias na segunda-feira (20).