Quero registrar duas coisas:

 

1 – O absurdo proposto e defendido por um ativista gay neste blog. A bestialidade [=sexo com animais], segundo ele, seria lícita desde que os animais concordem… A que ponto chegou a degradação moral do ser humano! Triste.

 

2 – A justa indignação de Jorge no que tange ao processo de secularização da Quaresma que vem sendo perpetrado pela CNBB. Faço minhas as palavras dele:

 

“No Brasil, na cabeça da CNBB, o que tem a ver com Quaresma é… economia. Como se os bispos fossem economistas, ou como se a Verdadeira Economia estivesse entre aquelas verdades reveladas cuja profissão expressa é absolutamente necessária para a salvação de toda a criatura, ou como se os maiores pecados dos católicos brasileiros fossem a conivência, direta ou indireta, com o “sistema” intrinsecamente injusto que dirige a nossa sociedade”.

[…]

“O mais frustrante é que já é tarde para fazer muita coisa. Já estão escolhidos o tema e o lema, os cartazes estão prontos, a divulgação já começou, e o texto-base provavelmente já está escrito e deverá estar disponível no site da CNBB muito em breve. Ano passado, eu tinha feito o propósito de ensaiar uma mobilização para que, ao menos, esta maledetta campanha fosse colocada bem longe da Quaresma. Não fiz nada – mea culpa. Desta vez, vamos aproveitar enquanto a indignação ainda está fervendo o sangue. Queremos uma Quaresma católica, e isso não pode ser pedir demais”.

 

É realmente lamentável que durante os quarenta dias em que deveríamos nos preparar para a Páscoa do Senhor [que é o evento central da Fé Cristã e, também, o ponto alto do Ano Litúrgico], sejamos instigados a pensar em temas de economia e política em detrimento da reflexão [fundamental] sobre a vida espiritual, lutas interiores, etc. Quaresma é tempo de retiro e não de simpósio sobre economia! Queremos, sim, uma Quaresma católica!