Daqui a 2 semanas (para ser mais exato: no dia 26 de junho) ocorrerá a 15ª Parada Gay de São Paulo. O R7 publicou esta semana a seguinte manchete: “Parada Gay vai comemorar 15 anos em São Paulo com valsa para 1 milhão de casais homossexuais”. A Parada (bizarra de per si) deste ano pretende “causar impacto” com dois tipos de atitude:
I) A promoção do esdrúxulo;
Promover o esdrúxulo (i.e.: algo escandalosamente inusitado) é muito comum entre os ativistas gays. O desejo de ser sempre diferente, segundo todos os psicólogos não-gayzistas, configura uma enorme carência afetiva. É a marca registrada desse pessoal. Dessa vez, a “escolha diferente” foi idealizada com a pretensão de bater o recorde do “maior número de casais gays dançando valsa” (!). Eu, sinceramente, não quis nem investigar de quem era o recorde anterior (se é que existe)…
Em 1913, o imperador alemão Guilherme II proibiu que os seus oficiais dançassem tango. Oxalá a nossa ditadora, a Dilma, tivesse a coragem de proibir que os oficias da indecência bailassem ao som de um outro alemão, Richard Strauss, o compositor de Danúbio Azul, que foi a valsa escolhida pela organização da Parada.
II) A afronta aos cristãos.
Pasmem, senhores: o tema da Parada este ano é “Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!”. Aplicar o princípio fundamental do Evangelho, pervertendo o seu sentido, para sedimentar as convicções imorais e amorais da ideologia gay é calhordice sem limites. Essa malfadada tentativa de “catequese” causou polêmica até entre as próprias lideranças do movimento gayzista (!). Alguns desses líderes acham que não “pega bem” usar os termos do inimigo para defender a própria causa. Um sujeito chamado Caio Varela, ativista LGBT e assessor parlamentar, chega ao ponto de dizer:
“Que equívoco! A maior Parada do mundo cede a este apelo religioso que tanto destrói a sociedade. Precisamos de revolução e não de contenção, de atos pudicos! F***-se o cristianismo! Tomemos a rua para exigir direitos. Não quero que nenhum hipócrita homofóbico venha a me amar. Amor está ligado ao privado. Uma nação não garante direitos aos seus cidadãos por amor. 14 anos de luta pra isso? Dessa Parada, eu estou fora!”.
Uma declaração emblemática, eu diria. Primeiro ele destaca que esse “apelo religioso” ( o “amai-vos uns aos outros”) **destrói a sociedade**. Depois ele manda o cristianismo às favas com os termos chulos que, provavelmente, advêm daquilo que está dentro dele mesmo. Afinal, a boca fala daquilo que o coração está cheio ( cf. Lc, 6, 45) . E, por fim, mas não menos importante, ele anuncia a base do catecismo gayzista: “Amor está ligado ao privado”, diz ele. Eu acho ótimo quando algum estúpido imprudente faz este tipo de declaração: não é necessário explicar nada. Tudo está dito de maneira muito clara e, portanto, sem as suavizações que fazem com que muitos queiram tornar aceitável o que, por si mesmo, é inaceitável.
Isto posto, passemos agora a um outro tipo de reflexão (mais “encarnada“, diriam os TL’s): segundo a própria matéria do R7, o custo do evento está estimado em cerca de 2,2 milhões de reais. Sinta só como alguns zeros fazem diferença: R$2.200.000,00. Percebeu o quanto é caro? Pior: 1 milhão (R$ 1.000.000,00) deve sair dos cofres municipais. Dir-me-ão os capitalistas: mas o turismo gay (digo, LGBT) vai gerar muito mais que isso. É verdade. Permitam-me, entretanto, fazer apenas alguns questionamentos: é lícito ganhar dinheiro promovendo a imoralidade? A prostituição dos valores não é tão grave (ou até mais grave) que a do próprio corpo? E para quem irá o lucro da Parada? Para os mendigos que vivem jogados na ruas e praças da capital paulista? Para tentar recuperar os drogados que frequentam a Cracolândia? Será?
junho 11, 2011 at 12:03 pm
[…] No post anterior, tratei de alguns aspectos da Parada Gay de São Paulo. Agora, acabo de ler que em Recife o movimento gayzista também quer fazer algo diferente no sentido de “chamar a atenção para o respeito ao amor diferente”. Não dançarão valsa – como se pretende fazer na Parada da capital paulista – mas resolveram programar um “beijaço” gay para amanhã, dia dos Namorados. Diz a matéria do JC: […]
junho 17, 2011 at 7:26 pm
[…] Repórter de Cristo, ontem [16], sobre duas pastoras protestantes, lésbicas, que pretendem ir à Parada Gay que acontecerá no fim deste mês, em São Paulo. Percebam: não fosse a esperança uma […]
junho 20, 2011 at 3:35 pm
Nossa a que ponto as coisas estão chegando,sou católica procuro ser o maximo praticante e, pelo que eu sei, o Cristianismo, a religião ou melhor os cristão de maneira alguma faz exclusão de pessoas, ao contrário é a religião que verdadeiramente ama os homossexuais, pois se preocupa com eles, o cristão não é homofóbico, não são eles que estão matando os gays, mas sim um bando de pessoas que não conhece a Deus e por isso não ama,e são esses que estão matando esses nossos irmão, temos que ser realistas Deus não criou homem pra ficar com homem e nem mulher com mulher,pois não procriarão nunca, por isso o ato sim é pecaminoso,Deus ama todos nós mas não os nossos pecados.O gay por sim proprio se condena, se exclui, vive em conflito com ele mesmo, a igreja prega a verdade de Jesus Cristo por amor mesmo,porque Jesus mesmo disse:EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA, por isso esse é o melhor caminho, Deus nos deu a liberdade de escolha,mas temos que pagar por nossas escolhas.Não seja ingenuo, o mundo, os politicos os que aplaudam a parada gay são um bando de hereges que na verdade não ama esses tipos de pessoas, ao contrário dos cristão que estão de braços abertos com amor esperando por esses irmãos que precisam ser verdadeiramente amados e felizes, só Jesus é a VERDADEIRA FELICIDADE,por isso meus irmão homossexuais conheçam verdadeiramente o cristianismo não façam seus discursos sem primeiramente conhecer,depois que vocês conhecerem aí sim podem falar algo, não falem nada porque os outros falaram isso para vocês, falem por sim mesmo,Deus ama vocês e nós tambem, ao contrário do mundo, eles sim estão assassinando vocês,abraços!
junho 28, 2011 at 12:19 am
[…] sobre como foi a mais recente Parada Gay na cidade de São Paulo. Antes mesmo de ela acontecer, eu já havia feito algumas críticas aqui com relação à temática escolhida para a Parada. A organização do evento utilizou “170 cartazes distribuídos em postes com 12 modelos […]